
Não quero correr mais e tropeçar nas pedras do caminho.
Não desejo conter-me e perdoar a quem não me quer bem
Não temo a derrota e a espera longa dos dias que parecem não terminar
Nem suporto, tão pouco, o fingimento de quem não quer ouvir e sorri
Quero o grito surdo da liberdade
Desejo abrir os braços e expandir-me, dissolver-me no vento
Temer e enfrentar o medo de frente, desafiá-lo
Conquistar a humildade perante o belo e o deslumbre perante a fealdade
Suportar o calor e o frio, não como quem não sente, mas como quem agradece tudo o que lhe vem parar às mãos.
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